Talvez já tenhas ouvido falar em mapas astrais, mas rapidamente fugiste da conversa porque fez-te logo lembrar a Maria Helena e as suas artes de prever o futuro e resolver todos os problemas do mundo. Contudo, o mapa astral não tem nada a ver com “bruxaria” e adivinhações… e se eu te disser que tem muita ciência à mistura, acreditas em mim? É verdade…o mapa astral baseia-se na Astrologia e é uma excelente ferramenta para o nosso autoconhecimento.

 Passei pela experiência de fazer o meu mapa astral e confesso que ao início estava um pouco cética, mas a verdade é que no fim não podia estar mais realizada! Todos nós podemos experimentar interpretar o nosso mapa astral, basta fazer o desenho do mesmo neste site (https://www.astro.com/cgi/ade.cgi ) e seguir as preciosas dicas da Inês Oliveira (@lua_na_casa_1).

 O Mapa Astral ou Mapa Natal é um gráfico que representa o céu no momento do nascimento, onde são representadas as posições dos astros e a relação entre eles (aspectos).

 Este mapa Astral tem por base uma visão geocêntrica, ou seja, como se a Terra fosse o ponto central do mapa.

 Hoje em dia, o cálculo do mapa é facilitado por várias plataformas ou aplicações online e grátis e, para o obtermos, só precisamos da data, hora e local exatos do nascimento. Mas e depois? Como perceber o nosso mapa?

 Visualmente, podemos dizer que a mandala astrológica é composta por 3 circunferências. No cinturão mais externo são representados os 12 signos do zodíaco, com 30º cada um. O cinturão seguinte contém as 12 casas, de tamanho variável, e cada uma representa uma área da Vida. É nesse cinturão que são representados os astros. No cinturão mais interno são representados os aspetos, ou seja, as distâncias angulares entre os astros, ou entre os astros e pontos específicos do mapa.

 Conforme essas distâncias, os Aspetos recebem diferentes nomes e significados e estes são representados por linhas de diferentes cores.

 Os astrólogos interpretam cada mapa natal (que é único e intransmissível), observando a influência dos astros nas áreas da vida, que podem ser benéficas ou maléficas, conforme o Signo e Casa Astrológica em que se encontram, e dos aspetos que recebem.

A tríade principal do mapa Astral é composta pelo Sol, Lua e Ascendente (casa 1), sendo que o SOL representa a espírito, a individualidade e não é mais do que o próprio Signo da pessoa; a Lua representa a alma, as emoções e o Ascendente representa o corpo ou como exteriorizamos a nossa personalidade.

Resumindo:

• os Signos são faixas de 30 graus da esfera zodiacal que indicam personalidades padrão;
• as Casas são doze espaços, com tamanhos variados e obtidos através de cálculos, que representam áreas da vida;
• os Astros dinamizam a personalidade em diferentes áreas da vida.
• os Aspetos são ângulos formados entre os astros e que trazem desafios ou potencialidades entre as suas relações.

 Por exemplo: uma pessoa com Mercúrio em Carneiro na casa 6 tem provavelmente uma comunicação ágil, uma mente rápida na sua área de trabalho mas, dependendo dos aspetos que receber esse Mercúrio, pode tornar-se ágil na sua profissão, como demasiado irritável ou imprudente.